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Aécio achou mais prudente pedir investigação por manobra fiscal. | Jefferson Rudy/Agência Senado
Aécio achou mais prudente pedir investigação por manobra fiscal.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Sem respaldo legal e apoio político para um pedido de impeachment, os partidos de oposição seguiram o PSDB e anunciaram nesta quinta-feira (21) a decisão de pedir a abertura de uma ação penal contra a presidente Dilma Rousseff. Os tucanos desistiram de bancar pedido de impeachment ao receber parecer sobre sua viabilidade jurídica, encomendado pelo partido ao jurista Miguel Reale Júnior.

Os líderes oposicionistas decidiram levar, na terça-feira (26), o pedido de abertura de investigação à Procuradoria-Geral da República. O argumento é que Dilma cometeu, em seu primeiro mandato, crime comum com a prática das chamadas “pedaladas”: manobras fiscais com o uso dos bancos oficiais. Para não reconhecer o recuo, alegam que, se aprovada, a investigação poderá levar ao impeachment. O pedido, porém, tem de ser aceito pela PGR – o procurador-geral da República, Rodrigo Janot já se manifestou sobre a impossibilidade da petista ser processada por crime cometido antes do atual mandato – e submetido ao Supremo Tribunal Federal. “Agora não vamos falar em impeachment”, disse o democrata Ronaldo Caiado (GO).

Movimentos de rua favoráveis ao impeachment reagiram ao recuo do PSDB. Na avaliação do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Revoltados Online, grupos que participaram da coordenação dos protestos de março e abril, os tucanos estão “traindo” o Brasil ao desistir de um processo de impeachment.

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