O Padre José Pinto, da Igreja da Lapinha, continua descansando numa pousada na Ilha de Itaparica, depois de repreendido pela Arquidiocese de Salvador por causa de sua performance durante as missas na Festa de Reis. Apesar de afastado temporariamente das atividades religiosas, o padre, que também é artista plástico e bailarino, está preparando uma nova exposição, que se chamará 'Apocalipse dos Santos Reis da Lapinha.
Em apenas uma semana, ele já pintou 25 quadros. Após uma semana sem aparecer em público, ele admitiu em entrevista à reportagem da TV Bahia que exagerou na performance na Festa de Reis, mas afirmou que agiu com consciência e em nome da fé.
O pároco da Igreja da Lapinha causou polêmica ao celebrar as missas com maquiagem, roupas e adereços de índios e do candomblé, além de danças pouco convencionais. Apesar das críticas, Padre Pinto diz que vai continuar celebrando missas do seu jeito. Ele prometeu voltar à Igreja da Lapinha na próxima sexta-feira.
O cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo está viajando, mas a Arquidiocese, alegou mais uma vez que Padre Pinto não tem condições de voltar ao comando da paróquia. Segundo a Arquidiocese, que recomendou terapia ao padre, ele só retorna à Igreja da Lapinha quando estiver totalmente recuperado física e psicologicamente.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Deixe sua opinião