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Sem tropas federais

Ao contrário do que ocorreu na votação de domingo, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram ontem que não será necessário convocar as tropas federais para reforçar a segurança do segundo turno da eleição municipal no Rio de Janeiro. O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, disse que a decisão foi tomada após uma conversa com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e com o governador do Rio, Sérgio Cabral.

O candidato do PMDB à Prefeitura do Rio, Eduardo Paes, ex-crítico severo do presidente Lula na CPI do Mensalão, disse ontem ter pedido o apoio do petista em almoço, após ter esperado três horas pelo petista na Base Aérea de Santa Cruz (zona oeste do Rio).

O encontro terminou sem que Paes tivesse tido, por enquanto, sucesso em seu intento. Fernando Gabeira (PV), ex-aliado do presidente, agora sugere a neutralidade de Lula no processo eleitoral do Rio.

Na caça por apoios, Paes formalizou aliança com o PSB e aguarda – além de PT, PDT, PC do B e PSC – o PRB de Marcelo Crivella, com quem negocia cargos em um eventual mandato. Gabeira aceitou o apoio do DEM do prefeito Cesar Maia.

Paes disse ter tido uma conversa "ótima, excepcional", com Lula, "sobre o país", durante o almoço. Admitiu que não teve garantia imediata do apoio de Lula. "A decisão do presidente é a que será tomada pelos partidos da base aliada."

A decisão virá do PT do Rio, que, como Paes, diz estar "bem encaminhado" o acordo. Ter o PT do Rio, porém, não significa ter Lula, como ficou claro na total falta de empenho do presidente na candidatura do petista Alessandro Molon.

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