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O prazo pedido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar uma solução para a multa de R$ 10 milhões aplicada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) ao governo do Paraná no caso dos títulos da privatização do Banestado termina hoje. Mas, até ontem, o Ministério da Fazenda, ao qual a STN é vinculada, informava que não havia novidades em relação ao tema.

Segundo a assessoria de imprensa do ministério, qualquer posição nova será comunicada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, diretamente ao governador Roberto Requião.

O deputado estadual e ex-chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, que acompanhou Requião (PMDB) na viagem a Brasília na qual o governador negociou com Lula a questão da multa da STN, disse que o presidente havia pedido 15 dias de prazo para dar uma solução. A reunião do governador com o presidente ocorreu no dia 13 de abril.

Caíto Quintana disse ontem à Gazeta do Povo que, na quinta-feira, perguntou ao governador sobre como estavam as negociações do estado com a União. A resposta de Requião, segundo ele, foi positiva. "Falei com o Requião sobre isso e ele me disse que o estado não pagou a multa neste mês.", diz Quintana. Segundo o deputado, a negociação que ainda estaria em andamento é relacionada à devolução de mais de R$ 100 milhões, valor de um acúmulo de multas mensais anteriores.

A assessoria de imprensa do governo de Requião disse que só pode informar se a multa deste mês foi cobrada no início de maio. E que o governador e o governo nunca falaram sobre qualquer tipo de prazo para resolver o assunto. Os 15 dias anunciados, segundo o Palácio Iguaçu, saíram, exclusiva e independentemente, de uma declaração de Caíto Quintana.

A assessoria do Palácio Iguaçu informou ainda que há uma grande movimentação por parte dos governos estadual e federal para resolver o assunto e que, de fato, houve um "sinal verde" por parte do presidente Lula e do ministro Mantega. Ainda há questões judiciais que não poderiam ser resolvidas tão rapidamente, em apenas duas semanas. (CCL)

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