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Histórico

O prédio do Palácio Iguaçu foi construído durante o governo de Bento Munhoz da Rocha Neto e inaugurado em dezembro de 1954, dentro das comemorações pelo centenário de emancipação do Paraná:

14/05/2007 - O Palácio Iguaçu é fechado e a sede do governo é transferida pelo então governador Roberto Requião (PMDB) para o Palácio das Araucárias.

05/10/2009 - Requião autoriza a Secretaria de Obras Públicas a realizar licitação para a obra de reforma do edifício-sede do governo estadual. A obra tinha investimento previsto de R$ 23 milhões.

12/01/2010 - Requião assina a ordem de serviços para reforma e recuperação do prédio e as obras começam.

19/12/2010 - O então governador Orlando Pessuti (PMDB) reinaugura parcialmente o Palácio Iguaçu em uma grande festa patrocinada pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. Uma placa, inclusive, foi descerrada por Pessuti para marcar a data (foto). Durante a festa, ocorre vazamento de água de um dos recipientes com gelo, causando avarias num dos pisos do palácio. A inauguração ainda deixa como saldo arranhões no chão quadriculado do salão principal. A Secretaria de Obras promete o palácio pronto até a posse do governador Beto Richa.

Hugo Harada / Gazeta do Povo

06/05/2011 - O governador Beto Richa anuncia que só deve se tranferir para o Palácio Iguaçu no início de julho, após o término das obras. Um novo termo aditivo será feito ao contrato para a finalização dos anexos do edifício.

Reinaugurado pelo ex-governador Orlando Pessuti (PMDB), em dezembro do ano passado, com direito a uma grande festa paga pela Caixa Econômica e pelo Banco do Brasil, o Palácio Iguaçu, em Curitiba, ainda está em obras e será reaberto apenas em julho.

De acordo com o diretor-geral da Secretaria Estadual de Infraestrutura, Aldair Petry, a previsão atual é de que as obras de acabamento da reforma do prédio no Centro Cívico terminem apenas no fim do próximo mês. Só então o governador Beto Richa (PSDB) poderá transferir seu gabinete para a sede do governo – junto com o do vice-governador, Flávio Arns, as secretarias de Casa Civil e Militar e parte da equipe da Secretaria da Comunicação Social. "As obras ainda não terminaram porque o projeto continha alguns problemas de elaboração e o prazo para a conclusão da obra era irreal", disse Petry.

Segundo a superintendente de obras da Secretaria, Andrea Regina Abrão, a urgência em entregar o prédio a tempo da festa de reinauguração promovida pelo ex-governador Pessuti, no dia 19 de dezembro do ano passado, colaborou para retardar a finalização das reformas. A incorporadora Squadro, empresa de engenharia vencedora da licitação, precisou alterar o cronograma das obras, concentrando-se na reforma dos espaços que seriam usados pelos convidados da festa.

Houve ainda "acidentes" durante a festa de reinauguração que exigiram que houvesse mais reparos. O recipiente para gelo de um dos bares da festa, por exemplo, vazou e "estufou" o piso de madeira de um dos salões, que precisou ser reformado uma segunda vez. Outras heranças deixadas pelo coquetel de "reinauguração" foram riscos e arranhões no piso quadriculado do salão principal que. Em função dos danos, ela passará por um processo de "cristalização" para fortalecer e proteger as peças.

Nos próximos dois meses, segundo o engenheiro Zenon Leite Neto, serão feitos os últimos serviços de alvenaria, rede elétrica e hidráulica. Em seguida, serão colocados as divisórias, os móveis e mais os lustres e obras de arte que estão encaixotados. Na parte externa, estão sendo recuperados os acessos, o estacionamento e a jardinagem.

Apesar da demora e da necessidade de novas intervenções, a Casa Civil informou – através de sua assessoria de imprensa – que não serão precisos investimentos adicionais para o término da obra no palácio. No entanto, uma licitação deve ser aberta nos próximos dias para adquirir mobiliário e equipamentos de informática para as unidades de trabalho do edifício.

Também haverá necessidade de um novo termo aditivo ao contrato para o término dos dois anexos que ficam ao lado do edifício principal. Pelo projeto anterior, os anexos seriam demolidos. Agora, porém, o governo preferiu restaurá-los para abrigar a guarda do governador e também para a instalação de um arquivo do governo estadual. Esse novo aditivo contratual também contempla a reforma do mapa do Paraná – de 600 metros quadrados – construído em relevo nos fundos do Palácio.

O ex-governador Pessuti não foi encontrado pela reportagem para falar sobre os problemas.

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