Diante da negativa dos investigados em prestar depoimento, a CPI do Cachoeira dispensou da sessão desta quinta-feira (24) o ex-sargento da aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e Jairo Martins de Souza, sargento da Polícia Militar do Distrito Federal.

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Eles seriam ouvidos em razão da suspeitas de fazerem parte de um esquema de espionagem montado pelo grupo do empresário Carlos Cachoeira, mas utilizaram o direito constitucional de permanecerem calados.

Para não repetir o desgaste ocorrido na última terça-feira, quando Cachoeira não respondeu a nenhuma questão, a CPI optou por não seguir a sessão.

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Sem os depoimentos e com um clima tenso entre governistas e oposição, os parlamentares passaram a discutir os próximos passos das investigações.

O senador Pedro Taques (PDT-MS) insiste na quebra dos sigilos bancário e fiscal da sede da construtora Delta, no Rio de Janeiro, em razão das suspeitas de que o suposto esquema de corrupção montado no Centro-Oeste possa ter se propagado por todo o país. É uma das principais polêmicas da CPI.

Como não havia mais nenhum depoimento marcado para esta tarde, os parlamentares passaram a discutir em transformar a sessão em reunião administrativa, para discutir a aprovação de novos requerimentos.

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