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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, repetiu nesta terça-feira que o governo não tem como abrir mão da prorrogação da CPMF, sob pena de afetar o equilíbrio das contas públicas. Segundo o ministro, sem o tributo, a alternativa será realizar "cortes profundos", principalmente no setor social. Aprovada na Câmara, a emenda que prorroga a CPMF terá de ser votada agora no Senado.

- Não será difícil demonstrar (aos senadores) a necessidade da CPMF para garantir a solidez fiscal (do governo), que será abalada sem a prorrogação do tributo - disse Mantega, depois de se reunir com um grupo de investidores estrangeiros.

Mantega disse estar "confiante" na aprovação da emenda e voltou a acenar com "alguma flexibilização", para facilitar a aprovação do texto no Senado. Ele não mencionou que tipo de flexibilização seria, mas em ocasiões anteriores o ministro mencionou a possibilidade de redução do imposto no futuro.

Segundo o ministro, a cobrança do tributo não é um obstáculo para o crescimento da economia.

- A indústria não está deixando de crescer por causa da CPMP. Pelo contrário, tem crescido mais do que em outras ocasiões - afirmou o ministro.

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