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perspectiva

Para políticos, há pouca chance de investimentos serem destravados no país

Sob o ponto de vista dos atores políticos, a figura de Lula no comando da Casa Civil e do PAC pouco irá alterar a relação de prefeitos e parlamentares com o programa de investimentos. Pelo menos essa é a percepção dos relatos colhidos pela Gazeta do Povo. O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), relator do Orçamento de 2016, ressalta que ainda não há valor legal na nomeação e que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff dificulta negociações sobre execução de obras. “Formal ou informalmente, Lula pode conseguir apoio recuperando o crédito por coisas que já fez, mas dificilmente por coisas que fará no futuro”, opina.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, diz que não deve ocorrer nenhuma mudança no PAC, mesmo que Lula seja efetivado no ministério. “Não temos nenhuma expectativa quanto a isso, não importa quem esteja no cargo. Nossa relação é republicana, por mais consideração que uma liderança política possa exercer”, defende. Segundo ele, antes de o governo federal pensar em novas obras para o PAC, é preciso destravar os investimentos paralisados ou suspensos.

“A situação do PAC e das obras federais é um descalabro. Nos últimos dez anos, a União acumulou R$ 43 bilhões em dívidas com os municípios, por causa de obras paradas que criam grandes problemas aos prefeitos, especialmente agora, em fim de mandato”, afirma.

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