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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional de Minas Gerais, Raimundo Cândido, declarou nesta sexta-feira que a prática do nepotismo sempre existiu e não houve tempo para resolver essa situação desde a resolução do Conselho Nacional de Justiça.

Para ele, apesar da determinação do presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Hugo Bengtson, de que todos os parentes fossem afastados, é preciso reunir a lista dos funcionários e fazer o cruzamento para saber se há ainda algum parente trabalhando irregularmente no Judiciário.

- Temos conhecimento da existência do nepotismo cruzado com determinados magistrados colocando seus parentes para trabalhar em gabinetes de colegas e vice-versa, o que é abolido pela legislação atual e se tomarmos conhecimento de algum caso nós iremos agir - disse o presidente da OAB de Minas.

Raimundo Cândido disse que não tem conhecimento de nenhuma denúncia de prática de nepotismo no estado, mas a OAB está atenta, já que alguns setores não concordam. É o caso do presidente da Associação Nacional dos Magistrados, Elpídio Donizetti, que entende que a resolução atenta contra o princípio federativo na medida em que usurpa dos Estados a competência para dispor sobre tal matéria, além de afrontar a autonomia dos tribunais.

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