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O Paraná foi o quinto estado com o maior número de títulos eleitorais cancelados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O eleitor que não votou e também não justificou a ausência nos últimos três pleitos teve o documento cancelado.

O colégio eleitoral paranaense é composto por 7.601.553 votantes e 76.943 estavam passíveis de ter o título invalidado. Desses, 72.548 foram cancelados e 4.395 regularizados. O número de cancelamentos corresponde a 1,03% do total de eleitores no Paraná.

No Brasil, os cancelamentos chegaram a 1.395.334 e 72.104 pessoas compareceram à Justiça Eleitoral para normalizar a situação e impedir que o documento fosse invalidado.

O estado com maior número de cancelamentos foi São Paulo (332.716 títulos). Na sequencia foram Rio de Janeiro (135.242), Minas Gerais (121.463) e Bahia (100.223).

Se o eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, são contadas duas eleições para efeito de cancelamento do título eleitoral. Além disso, podem ser contadas faltas às eleições municipais, eleições suplementares, plebiscitos e referendos.

Para reativar o título, inclusive com o mesmo número do que foi cancelado, o eleitor deve comparecer a um cartório eleitoral, apresentar um documento de identificação, um comprovante de residência e preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE). Deverá, também, pagar eventuais multas para regularizar sua situação com a Justiça eleitoral e obter novamente o seu direito ao voto.

Quem teve o título de eleitor cancelado poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição.

A irregularidade também pode gerar dificuldades para nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e obtenção de certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

Recadastramento

Os eleitores de Curitiba precisam comparecer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) até 20 de janeiro de 2012 para fazer o recadastramento. A capital paranaense adotará o sistema biométrico nas próximas eleições municipais.

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