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O paranaense Adriano da Silva, acusado de matar crianças no norte do estado, foi condenado na noite desta segunda a 29 anos e três meses de prisão pelo assassinato do índio caingangue Júnior Reis Loureiro, de 10 anos, cuja ossada foi encontrada no dia 22 de setembro de 2003, às margens da RS-153. Nesta manhã, durante julgamento no Fórum de Passo Fundo, Adriano confessou o crime, mas negou ter abusado sexualmente da criança.

Há cerca de 40 dias, Adriano já havia sido condenado a 21 anos e cinco meses de reclusão pela morte de Alessandro Silveira, de 13 anos.

Ele foi acusado por mortes em Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Sananduva e Soledade, todas na mesma região. Em Soledade, foram mortas mais três crianças nas mesmas circunstâncias e, apesar da confissão inicial, Silva não foi denunciado nesses casos. Em julgamento anterior, o paranaense chegou a negar ter assassinado crianças no norte gaúcho.

Adriano da Silva está preso desde janeiro de 2004. Na época, assumiu a morte de 12 crianças, mas respondeu formalmente por oito crimes.

As crianças, todas pobres e vivendo na rua, eram atraídas por promessas de emprego. Levadas para lugares ermos, eram asfixiadas, estupradas e enforcadas.

- Os crimes foram todos cometidos da mesma forma. Ele atraía as crianças com promessas de trabalho, as asfixiava até que perdessem os sentidos, abusava das crianças e em seguida as matava. Ele alegou que só estuprava as crianças quando já estavam mortas, mas foi provado o contrário - disse o promotor Fabiano Dallazen.

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