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O banco Máxima S.A, que administrava o fundo Viaja Brasil, ligado ao doleiro Alberto Yossef, pivô de um esquema de fraude bilionário que lesou o erário público e que é investigado pela operação Lava Jato, devolveu aos cofres públicos do município de Paranaguá o valor de R$ 2.548.384,43 após ação cautelar de indisponibilidade de bens do banco, do ex-prefeito de Paranaguá José Baka filho e da então presidente da Paranaguá PrevidênciaCelis Regina Schneider. A ação foi ajuizada pela 4.ª Promotoria de Justiça de Paranaguá. A decisão que determinou a devolução dos valores foi proferida nessa segunda-feira (10) pelo juiz Rafael de Carvalho Paes Leme e logo após a transferência as contas do Banco Máxima foram desbloqueadas. A decisão mantém bloqueadas as contas do ex-prefeito Baka e de Celis, que respondem solidariamente pela ação movida pelo MP. A controvérsia se iniciou em dezembro de 2012 faltando menos de um mês para o encerramento da gestão do prefeito Baka, quando a Paranaguá Previdência, por determinação do prefeito, transferiu de R$ 2 milhões da entidade para o fundo ligado ao doleiro, contrariando o conselho do órgão. Além deste valor, havia uma programação para que outros R$ 12 milhões fossem transferidos para o fundo, mas uma ação cautelar movida pelo MP, impediu que o dinheiro deixasse os cofres públicos. Em entrevista a revista Veja, Meire Poza, ex-contadora de Youssef, disse que o doleiro teria pago 10% de propina para cada prefeito que topasse investir em um fundo de investimentos criado por ele. Em depoimento à PF, que foi noticiado pela Folha de S. Paulo, Meire citou Paranaguá como umas das investidoras do fundo. A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o ex-prefeito de Paranaguá, José Baka Filho por celular, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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