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Os deputados estaduais também aprovaram ontem, em primeira discussão, um polêmico projeto segundo o qual o Executivo vai repassar dois imóveis, em Londrina e Maringá, à Paranaprevidência, para que o órgão construa Delegacias Cidadãs, para "materialização" do Programa Paraná Seguro. Na proposta, o governo alega que a medida atende ao "interesse público". Pouco claro e com apenas duas páginas, o projeto não traz mais justificativas nem quanto precisará ser investido na construção das delegacias. Além disso, a Portaria 402/2008, do Ministério da Previdência Social, impede que fundos de previdência adquiram ou construam imóveis para o uso de outros órgãos – públicos ou privados –, que não o do próprio fundo. Questionado, o líder do governo na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), negou que o projeto seria uma forma de garantir a construção das duas delegacias no interior diante dos problemas de caixa do estado. "Houve a manifestação e o desejo da Paranaprevidência [nesse sentido], que pode aplicar seu dinheiro em imóveis."

Segundo informações atribuídas pela oposição ao Conselho de Administração da Paranaprevidência, serão investidos R$ 22 milhões no negócio. A taxa de retorno para o órgão – responsável por pagar 104 mil aposentadorias e pensões – seria de 8,06% mais IPCA, e os recursos do Fundo Estadual de Segurança Pública seriam dados como garantia.

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