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Parentes e amigos de vítimas do vôo 3054 da TAM realizaram novo protesto neste domingo após a missa na Catedral da Sé. O grupo, de cerca de 100 pessoas, fez uma caminhada de mãos dadas pela Avenida Washington Luiz, perto do local do acidente. Em seguida, interromperam o trânsito da avenida, na pista sentido centro, e se deitaram no chão, bem na altura do local onde o Airbus explodiu com 187 pessoas a bordo.

Maurício Pereira, pai de uma das vítimas do acidente, Mariana Pereira, que é médico especialista em UTI, voltou a reclamar da atuação do Instituto Médico Legal (IML). Segundo ele, as autoridades não estão tendo qualquer cuidado em manter a bagagem de mão dos passageiros, que poderiam ser usadas na identificação dos mortos.

- Existia uma nécessaire com um creme manipulado, com nome do paciente e do médico. Noutra, uma mala continha uma carta pessoal que a vítima tinha escrito para uma sobrinha. Mas tudo isso estava num canto, como objeto não identificado. Mas, juntos dos corpos, eles poderiam ajudar a identificá-los - disse.

De acordo com ele, em nenhum momento se pensou em separar corpos e o que estavam perto deles.

O médico afirmou que os familiares continuam a receber informações desencontradas e que até mesmo a decisão de retirar sangue para exames do DNA demorou a ser tomada.

Os familiares estão se organizando e informaram que vão falar à imprensa diariamente sobre o andamento dos trabalhos do IML.

A Secretaria de Justiça informou que retirou 124 amostras de 84 famílias nos exames feitos no sábado. Novos exames devem ser feitos nesta segunda.

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