Poucos parlamentares acreditam que o Supremo Tribunal Federal (STF) confronte a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantendo a verticalização, que obriga a repetição das alianças nacionais nas eleições estaduais.
- Mesmo discordando da decisão do tribunal, que contraria uma votação que teve o apoio de três quintos do Senado e da Câmara, vamos cumpri-la - disse o líder do PFL, senador Agripino Maia (RN).
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), defendeu a decisão do TSE e discordou do presidente da Câmara, Aldo Rebelo, de que teria havido interferência do Judiciário no Legislativo.
- Acho a decisão correta, embora essa não seja uma matéria consensual dentro do meu partido. E discordo do presidente da Câmara. Não vejo na posição do TSE qualquer interferência na decisão do Legislativo. Tampouco acredito que isso será alterado no Supremo. Não temos como deixar de reconhecer uma grande aproximação entre o STF e o TSE - disse.
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