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Brasília (Folhapress) – Logo após a descoberta de documentos das empresas de Marcos Valério sendo queimados, a CPI dos Correios aprovou a ida da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e dos deputados Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Onix Lorenzoni (PFL-RS) a Belo Horizonte para acompanhar a investigação. A previsão era que eles desembarcariam ontem à noite na capital mineira.

Em depoimento à CPI, a ex-secretária da SMP&B Comunicação – outra agência que tem Marcos Valério como sócio –, Fernanda Karina Somaggio, disse que o publicitário tinha um amigo na Polícia Civil que fazia trabalhos para ele, como grampos telefônicos. Ontem Karina não foi localizada para dizer se o policial a que ela se referiu é o ex-policial Marco Túlio Prata, preso com documentos da agência de publicidade DNA.

O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, anunciou o cancelamento do contrato com a empresa SMP&B. Severino afirmou que a Câmara vai fazer uma nova concorrência e que não vai acabar com os serviços de publicidade.

"Eu não vou botar um ponto final, mas eu garanto que o que é gasto aqui é o necessário. Nós não sentimos necessidade nenhuma de gastar uma verba se não havia nenhuma exigência para o bom funcionamento do Legislativo", disse.

Ao responder sobre a necessidade da Câmara ter publicidade mesmo tendo rádio, tevê e agência, o presidente da Câmara disse que gastou muito menos em relação ao ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), que teria gastado R$ 9 milhões.

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