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Em Foz do Iguaçu, os empresários também fizeram críticas à proposta do governo, lembrando que o momento da economia é delicado devido à crise. Para o diretor regional do Sindicombustíveis, Walter Venson, não há garantias de que os comerciantes irão repassar a redução do ICMS ao consumidor. Ele também lembra que boa parte dos produtos é vendida por pequenos estabelecimentos que já têm um benefício fiscal no Paraná. Por outro lado, a arrecadação do governo será garantida.

Segundo Venson, conforme cálculos preliminares, o litro da gasolina pode aumentar entre 10 e 12 centavos com a proposta. Ele questiona o motivo pelo qual a sobrecarga proposta pelo governo também não incide sobre o diesel e principalmente no álcool hidratado. "O álcool é produzido no Paraná pelas usinas e requer fiscalização muito mais eficiente". Venson diz que não pode ser a favor do aumento dos combustíveis em um momento em que a crise começa a assolar o país.

O presidente do Sindicato dos Contabilistas de Foz do Iguaçu (Sincofoz), Ney Patrício, ainda lembrou que o aumento da gasolina em Foz do Iguaçu implica imediatamente em uma concorrência com os postos de combustíveis de Puerto Iguazú, Argentina, onde o litro do combustível é mais em conta para o consumidor.

De acordo com o deputado Reni Pereira (PSB-Foz do Iguaçu) é necessário saber efetivamente se os valores propostos pelo governo são para compensar ou aumentar a arrecadação. Na defesa da proposta, o deputado Luiz Romanelli (PMDB) lembrou que o governo quer melhorar a distribuição de renda com o projeto e que o Paraná tem a menor tarifa de energia elétrica do país.

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