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Passeata ocorreu na Avenida Tiradentes, na região central de Maringá | Reprodução RPC TV Maringá
Passeata ocorreu na Avenida Tiradentes, na região central de Maringá| Foto: Reprodução RPC TV Maringá

Centenas de pessoas participaram na manhã deste sábado (21) em Maringá de uma passeata contra a corrupção. Segundo os organizadores, cerca de mil moradores, estudantes e representantes de entidades estiveram na manifestação, que ocorreu na Avenida Tiradentes, entre a Praça Manoel Ribas e o Parque do Ingá.

Segundo o porta-voz do movimento, José Plínio Silva Filho, a marcha contra a corrupção (que também foi realizada em outras cidades do país) é um grito de inconformismo e repúdio diante dos casos de superfaturamento de obras públicas, fraudes em licitações, compra de votos e tráfico de influência.

"A mobilização pretende demonstrar a indignação dos cidadãos contra os desmandos causados pela corrupção na gestão pública e provocar nas pessoas a consciência de suas obrigações cívicas e incentivá-las a participar mais diretamente das decisões e destinos da vida comunitária", explicou Silva Filho, que é professor universitário.

O ato contou com apoio de várias entidades da sociedade civil e de classe, como Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), clubes do Rotary eLions, além de lojas maçônicas de Maringá e região.

O grupo contra a corrupção deve se tornar um projeto permanente e novas ações devem ser realziadas nos próximos meses. "Estamos em ano eleitoral. É uma boa oportunidade de fazer nosso grito ser ouvido e buscar o comprometimento de todos, principalmente dos jovens", ressalta Silva Filho.

Corrupção consome pelo menos R$ 50,8 bilhões

De acordo com o último Índice da Percepção da Corrupção - divulgado em 2010 pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) - o custo médio da corrupção no país equivalia entre 1,38% a 2,3% do produto interno bruto (PIB) daquele ano, o que corresponde a faixa entre R$ 50,8 bilhões e R$ 84,5 bilhões.

Ainda segundo o estudo, R$ 50,8 bilhões poderiam ser aplicados em equipamentos e materiais para 129 mil escolas das séries iniciais do Ensino Fundamental ou construir 918 mil casas populares pelos padrões do programa Minha Casa, Minha Vida 2.

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