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Polêmico por suas declarações contra a homossexualidade, o pastor evangélico e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) pode vir a assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em acordo entre os partidos para a divisão de cargos em comissões da Casa, o PSC de Feliciano ficou com o direito de indicar um nome para comandar o colegiado.

O líder do PSC, André Moura (SE), afirma que o partido ainda não decidiu quem vai ser escolhido, mas que Feliciano foi um dos deputados da bancada que manifestaram a intenção de ficar com o cargo. Ao todo, o partido possui 16 parlamentares na Câmara. "Vamos decidir com muita cautela. Vou ouvir toda a bancada. Mas o partido vai naturalmente escolher alguém que milite na área", afirmou Moura.

No seu Twitter, Feliciano afirma ser o deputado do PSC que mais se aproxima dos assuntos de Direitos Humanos. Uma reunião foi marcada para a próxima terça-feira para a escolha do indicado pelo partido.

Entre as opiniões polêmicas de Feliciano, ele escreveu em seu site que o "ativismo gay" serve para promover violência. "Do ponto de vista da política, minoria são grupos desprivilegiados, por não conseguirem estudos e empregos. Os gays não se encaixam nesse perfil, pois são estudados e tem ótimos empregos", afirma o deputado na mensagem.

Segundo o pastor, os evangélicos fazem parte da verdadeira minoria. Feliciano é também um duro crítico ao projeto de lei para criminalizar a homofobia, em tramitação no Congresso.

Nesta quinta, a possível indicação do pastor repercutiu nas redes sociais e ele foi criticado no Twitter. "Turminha desbocada viu? Faça algo que contrarie os GLBTs e esteja pronto pra ser massacrado", respondeu Feliciano. De acordo com o líder do PSC, a maioria dos deputados da sigla é evangélica.

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