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O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, afirmou nesta sexta-feira (10) que os programas sociais do governo não vão sofrer cortes por causa da crise econômica.

"Uma coisa é fundamental, os recursos prioritários para os pobres, para as obras e os programas serão garantidos. O presidente Lula já afirmou, por mais de uma vez, que os pobres não serão penalizados e as políticas sociais devem ser consolidadas e ampliadas", afirmou.

Patrus defendeu que é preciso haver colaboração nesse período de crise dos setores que mais lucraram durante a fase de alta na economia.

"Considero que aqueles que ganharam mais no período das vacas gordas aportem agora sua contribuição para podermos manter o desenvolvimento econômico e social. Eu penso que os ricos devem pagar um pouco mais pela crise, inclusive através de impostos, para que os programas sociais se mantenham", declarou.

O ministro reconheceu que a crise poderá afetar o desenvolvimento econômico e disse que é fundamental manter a opção preferencial pelos menos favorecidos.

"Se ocorrer uma situação que não possamos manter o ritmo do crescimento econômico e dos empregos, é mais um motivo para fortalecermos as políticas sociais, para darmos assistência efetiva às pessoas, às famílias e às comunidades", disse.

Patrus defendeu a distribuição de renda como antídoto para a crise, de forma a consolidar o mercado interno, gerando um círculo virtuoso de consumo e emprego.

O ministro falou à Agência Brasil durante a realização do 5º Curso para Diplomatas Sul-Americanos, no Palácio Itamaraty, no Rio.

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