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Mesmo com sessões na noite desta segunda e terça-feira, a Câmara dos Deputados não votou nenhuma das matérias que trancam a pauta. O primeiro item é a medida provisória 291, que reajusta em 5% as aposentadorias de quem ganha mais de um salário mínimo, e não houve acordo entre governo e oposição. O governo não aceita elevar o índice e a oposição só aceita um reajuste de 16,66%, igual ao do salário mínimo.

O líder em exercício do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), apresentou requerimento para retirar a matéria da pauta e aguardar decisão do governo sobre o reajuste dos aposentados (16,66%), que está previsto em outra MP, a 288, que eleva o salário mínimo para R$ 350. Esta foi aprovada nesta terça-feira pelos senadores e segue agora para sanção presidencial. Albuquerque defende que, como o governo poderá sancionar ou vetar o reajuste de 16,66%, a Câmara deveria esperar por essa decisão antes de votá-la novamente.

- A gente não deve ficar discutindo duas ou três vezes um tema que já foi aprovado pelos deputados. O presidente Lula tem que dizer se aceita ou não o reajuste dos aposentados aprovado pela Câmara e pelo Senado - justificou o líder do governo.

Nesta quarta-feira a Câmara não terá votação. O presidente Aldo Rebelo (PCdoB-SP) cancelou as sessões para permitir que os deputados participem do último dia de registro das candidaturas para as eleições de outubro. Na semana que vem a Câmara e o Senado prometem fazer um esforço concentrado antes do recesso parlamentar de julho. O Senado começa a semana com a pauta destrancada, ao contrário da Câmara, onde quatro MPs e quatro projetos de lei com urgência constitucional vencida emperram os trabalhos.

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