
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) realizou ontem convenção estadual e confirmou o apoio da sigla à candidatura da senadora Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do Paraná. A coligação com o PDT vai acrescentar 36 segundos no horário eleitoral no rádio e na televisão para Gleisi.
O apoio dos pedetistas à campanha da senadora do PT era dado como certo desde 2012, quando os petistas participaram da aliança que elegeu o atual prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet o principal nome do PDT no estado. A aliança entre as duas siglas inclusive já estava costurada desde fevereiro.
A grande dúvida ficou por conta de quem seria o candidato do PDT ao Senado. Durante um bom tempo, especulou-se que seria o ex-senador Osmar Dias. Mas Osmar preferiu não entrar na disputa, na qual teria de enfrentar seu irmão, Alvaro Dias, que concorrerá pelo PSDB. O anúncio de Osmar foi feito em abril.
Ontem, o PDT decidiu que a convenção delegaria a decisão sobre a candidatura ao Senado para a Executiva do partido, que precisa definir o nome até o dia 30. Chegaram a pleitear a vaga o deputado estadual André Bueno, o vereador por Curitiba Jorge Bernardi e o ex-deputado Leo de Almeida Neves.
O PDT também tende a se coligar com o PT nas eleições de deputado estadual. "Mas isso ainda está incerto. Também podemos sair sozinhos. Dependemos de outros acordos", diz o presidente do PDT no Paraná, Haroldo Ferreira. A definição sobre uma possível aliança ficou para o fim do mês. Na legislatura atual, o partido tem três cadeiras na Assembleia Legislativa. Para deputado federal, o partido deve sair sozinho.
Convenção
A convenção do PDT, realizada em Curitiba, teve a presença de filiados, mas a decisão final sobre as demais alianças ficou a cargo da cúpula estadual da sigla. Os 30 membros da executiva estadual criaram uma comissão, com 12 delegados, que será responsável por tomar as decisões em nome da legenda.




