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Osmar Dias: consultor era pago para produzir material. | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Osmar Dias: consultor era pago para produzir material.| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo

Curitiba e Brasília - O presidente nacional licenciado do PDT, Carlos Lupi, apresenta hoje ao presidente Lula um pedido para tentar unificar todos os partidos da base aliada ao governo federal na disputa pelo governo do Paraná. Lupi, que é ministro do Trabalho, encontrou-se ontem à noite com representantes do partido no estado, que mostraram um panorama da situação regional. A sugestão é que a negociação em favor da candidatura do senador Osmar Dias comece no plano nacional.

De acordo com o presidente da legenda no Paraná, deputado estadual Augustinho Zucchi, a proposta deve ser estendida ao PMDB, que já trabalha pela candidatura do vice-governador Orlando Pessuti. Parte dos peemedebistas, no entanto, defende uma aliança com PSDB, favorável ao prefeito Beto Richa, e uma parcela bem menor do partido (puxada pelo ministro da Agri­­­cultura, Reinhold Ste­­phanes) é pró-Osmar. "Trouxe­­­mos ao Lupi uma reivindicação básica: queremos só uma candidatura da base aliada", resumiu Zucchi.

Os pedetistas negociam há mais de um ano uma coligação com o PT. Anteontem, o secretário-geral petista no Paraná, Nedson Micheleti, disse que o partido precisa se definir até o dia 10 de abril, data do encontro estadual de lideranças do PT para discutir as alianças partidárias nas eleições de outubro. O presidente do PT do Paraná, Ênio Verri, espera receber uma carta de intenções do PDT até esta data, na qual o partido oficializa a intenção de coligação. A legenda, segundo ele, não abre mão da vaga ao Senado para Gleisi Hoffmann, mas considera viável a possibilidade de liberar a vaga de vice para outro partido que possa se somar na aliança, como o PMDB, numa eventual desistência de Orlando Pessuti de concorrer a governador.

Sem prazos

O presidente do PDT no Paraná negou que exista um prazo final para o desfecho das conversas. "Nosso prazo é político, depende do tempo que precisarmos para construir uma aliança ampla, baseada em critérios programáticos." Entre as demais legendas da base, o PDT também tem negociações avançadas com o PSC e o PR. Há dúvidas sobre o posicionamento do PP e do PTB.

O PP prioriza a candidatura ao Senado do deputado federal Ricardo Barros, que defendia inicialmente uma união que contemplasse Osmar Dias e Beto Richa do mesmo lado. A hipótese está praticamente descartada. Além dos governistas, o PDT também tem conversado com lideranças do DEM e do PPS.

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