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Em encontro preparatório para a reunião do Diretório Nacional, que ocorre na sexta-feira (22), em Brasília, o PDT reiterou posicionamento contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e pelo afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara.

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As decisões já haviam sido tomadas pelo Diretório em conjunto com as bancadas da Câmara e do Senado em dezembro passado, quando Cunha deflagrou o impeachment.

Com a presença do presidente da sigla, o ex-ministro Carlos Lupi, e do também ex-ministro Ciro Gomes, que se filiou ao PDT em setembro do ano passado, representantes dos diretórios estaduais também discutiram as situações do partido para as eleições municipais deste ano.

A intenção, conforme Lupi, é eleger 10% das prefeituras, cerca de 560. Hoje, segundo ele, o partido tem cerca de 400. O PDT tem a intenção de lançar candidatos em 10 capitais.

Crítico contumaz do governo, Ciro Gomes ironizou a reaproximação da presidente Dilma com o vice, Michel Temer, do PMDB.

“Só quem for idiota acredita. Isso não quer dizer que a presidente tem que repudiar isso, até porque a política vive desses bailados. O que é importante é não acreditar, porque ele está no golpe e é o capitão dele”, afirmou.

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O ex-ministro voltou a desferir ataques também contra Eduardo Cunha, a quem acusou de “roubar” e afirmou ainda que há uma “fração bandida no PT”, embora tenha reconhecido haver bons quadros no partido.

Convidada para o evento desta sexta, a presidente Dilma Rousseff não descarta a possibilidade de comparecer, mas foi orientada por aliados e auxiliares sobre a possibilidade de haver discursos contra o governo e enfrentar “saia justa”.

Além de confirmar apoio a ela, haverá ainda uma homenagem ao fundador da sigla, Leonel Brizola. Embora discordem de diversos pontos da política econômica do governo, que criticaram, Lupi e Ciro disseram que seria “deselegante” tecer críticas na frente da presidente.

O PDT controla o Ministério das Comunicações (André Figueiredo). A bancada da Câmara tem 18 deputados e a do Senado, três parlamentares.

Embora admita que não votará com o governo em algumas questões polêmicas do ajuste fiscal, como na proposta que altera a idade mínima para a aposentadoria, Lupi afirma ainda que cada caso será analisado separadamente.

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