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Reinaldo de Almeida Cesar,  ex-secretário da Segurança Pública e atual corregedor e ouvidor-geral do Estado | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Reinaldo de Almeida Cesar, ex-secretário da Segurança Pública e atual corregedor e ouvidor-geral do Estado| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo
  • Rodrigo Rocha Loures assume a direção estadual do PMDB no lugar de Osmar Serraglio
  • Rose de Freitas (PMDB-ES), vice-presidente da Câmara dos Deputados

O ex-secretário da Segurança Pública e atual corregedor e ouvidor-geral do Estado, Reinaldo de Almeida Cesar (foto), confirmou ontem que vai deixar o governo do Paraná a partir do dia 1º de janeiro. Por telefone, ele disse que, após ter refletido ao longo dos últimos dias, considerou ter concluído sua missão com dedicação e esforço e dado ao Executivo a colaboração a que havia se proposto. Reinaldo afirmou ainda que o governador Beto Richa (PSDB) precisa ter tranquilidade para mexer no secretariado diante do novo cenário político do estado após as eleições municipais. "Eu iria acrescentar pouco ao governo neste momento. Não tenho filiação partidária nem represento grupos políticos", declarou. Questionado se deixa o governo com alguma mágoa – ele foi tirado da Segurança Pública há pouco mais de dois meses por "falta de resultados" –, disse que sai apenas com alegria. A partir do ano que vem, Reinaldo retorna à sua função de delegado da Polícia Federal.

Conversa afiada

Rodrigo Rocha Loures (foto 1), coordenador de relações institucionais da Vice-Presidência da República e membro da Executiva Nacional do PMDB.

Como a direção nacional do PMDB tem acompanhado a disputa pelo comando do partido no Paraná?

A direção nacional respeita a democracia interna do PMDB e vê com naturalidade essa disputa. Esse é um sinal de vida do partido, que debate ideias, teses e propostas.

O resultado dessa disputa preocupa para 2014?

Não está em debate 2014. O que está em discussão é o futuro do PMDB no Paraná. O PMDB apoia a presidente Dilma hoje e essa aliança será mantida. Porém, no plano local, temos de celebrar a unidade do partido. A partir disso, temos de desenhar nosso projeto para o estado e encontrar o melhor porta-voz para essas propostas. Defendo que sempre tenhamos candidato a governador, mas não se pode colocar a carroça na frente dos bois.

Ainda é possível unir todos numa chapa única pela presidência estadual do partido?

Vou lutar até o último momento por uma chapa única, uma grande aliança que una todas as alas do partido. Mas, se não houver entendimento, os convencionais vão escolher entre as duas chapas postas hoje [Roberto Requião de um lado contra Orlando Pessuti e a maioria dos deputados do partido de outro].

Nova legenda

O Partido Pirata do Brasil realizou ontem, em Curitiba, a I Assembleia Pirata do Paraná, para formalizar a comissão estadual provisória, responsável pela organização da legenda no estado, e a comissão municipal da capital. As bandeiras defendidas pelo partido são a defesa do livre acesso à informação e a organização da rede social pirata – plataforma desenvolvida em software livre que reunirá todos os ativistas piratas. Lançado na Suécia em 2006, o partido dos "piratas" está hoje em cerca de 60 países.

Pinga-fogo

"Decidi ser candidata diante das pressões que venho recebendo de colegas. A Casa está pregando o voto em branco e isso é grave."

Rose de Freitas (PMDB-ES, foto 2), vice-presidente da Câmara dos Deputados, dizendo que disputará a presidência da Casa.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.

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