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O deputado Pauderney Avelino (PFL-AM) considera difícil a votação do Orçamento de 2006 sem que haja uma discussão aprofundada da matéria. Segundo ele, a proposta do governo tem por base um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5%, enquanto o mercado trabalha com número entre 3% e 3,4%. O pefelista observa que os números da macroeconomia mudam em função do crescimento do PIB e que, por isso, o governo terá dificuldade de executar o Orçamento.

- Nós temos muitos problemas no Orçamento. Começa que a proposta tem por base um PIB de 4,5% e o mercado diz que esse índice deve ficar em torno de 3% a 3,4%. Se há um crescimento menor, é óbvio que nós teremos problemas na execução deste orçamento - afirmou.

O deputado amazonense diz ainda que compromissos assumidos pelo Executivo e pela relatoria já extrapolaram o oçamento, provocando um rombo em torno de R$ 17 bilhões.

- Vamos ter de fazer um exercício muito grande porque há uma cobrança e nós temos de aumentar o valor do salário-mínimo, pelo menos para R$ 340. Isto dá um impacto de R$ 3 bilhões - alerta.

Pauderney cita ainda o fundo de compensação dos estados por causa do impacto da Lei Kandir, cerca de R$ 5 bilhões.

O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), defensor do chamado Orçamento impositivo, diz que o Orçamento de 2006 é irreal.

- Há uma previsão de gastos que vai gerar contingenciamento. Então, é uma miragem o Orçamento que é oferecido.

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