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Brasília - Avaliada inicialmente como peso extra na formação de alianças no Paraná, a parceria com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), ganha peso na disputa pelo Palácio Iguaçu. Ao encostar em José Serra na pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, a petista mostrou que pode ajudar na campanha estadual. A expectativa é detectar qual o poder de transferência de votos dela, em conjunto com o presidente Lula, para a eleição local.

Em negociação com o PT desde o ano passado, o pré-candidato ao governo, senador Osmar Dias (PDT), avalia que a escalada da ministra evidencia o poder de Lula. O senador cita uma história pessoal para ilustrar o encantamento de uma parcela da população paranaense com o presidente.

"Um garçom de uma churrascaria em Curitiba me disse que votaria em qualquer candidato, menos na Dilma. Uma semana depois ele me disse que tinha mudado de ideia porque descobriu que ela era a candidata do Lula", diz o pedetista.

Para a cientista política Luciana Veiga, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma dobradinha com Dilma é positiva para Osmar e prejudicial ao pré-candidato do PSDB, Beto Richa. "A candidatura da Dilma está em ascensão, com o maior jeito de que vai emplacar. O Osmar poderá se apresentar como um parceiro do governo federal e lucrar com esse conceito."

Para o senador Alvaro Dias (PSDB), o resultado da pesquisa de ontem não pode ser considerado tão ruim. "O Serra está sem fazer campanha, enquanto a Dilma está pelo Brasil afora fazendo propaganda ilegal com o Lula. Quando o Serra entrar para valer na disputa, a tendência é abrir vantagem novamente."

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