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Pré-candidato do PMDB ao governo do estado, o vice-governador Orlando Pessuti disse não estar preocupado com a declaração de Reinhold Stephanes. Segundo Pessuti, essa é uma posição pessoal do ministro da Agricultura, a qual ele não dará importância. "Não tem nenhuma novidade nisso. O Stephanes já tinha dito isso outras vezes", afirmou. Para o vice-governador, quem tem de se manifestar ou não a respeito da declaração do ministro é o próprio PMDB. "Se eu der bola para isso, não vou trabalhar no essencial, que é fortalecer e unificar o partido", declarou. "Além disso, tenho um papel a cumprir como vice-governador do estado."

Questionado sobre a candidatura própria do PMDB ao governo, Pessuti disse que a decisão final só será definida na convenção do partido, daqui a 15 meses. No entanto, contando com a hipótese de que ele seja o candidato, revelou que está tranquilo quanto ao pleito de 2010 e que não teme passar por um "vexame", como prevê Stephanes. "Se eu temesse por isso, não teria colocado meu nome à disposição do partido", afirmou.

Já o deputado estadual Waldyr Pugliesi, presidente estadual do PMDB, revelou que ainda não tinha tomado conhecimento da declaração do ministro. "Só posso dizer lamentável, lamentável, lamentável. Três vezes", reclamou. Para Pugliesi, os membros do PMDB têm a obrigação de abraçar a proposta que o partido pretende levar a todo o Paraná. "As pessoas precisam ser mais leais e companheiras. É duro você ver alguém querendo jogar areia no motor do carro bem na hora da largada", comparou. "Independentemente disso, vamos continuar trabalhando em torno do nome do Pessuti."

Filho do ministro da Agricultura, o deputado estadual Reinhold Stephanes Junior (PMDB) afirmou que respeita a decisão do pai e que divergências são naturais em qualquer cenário político. Stephanes Junior declarou que apoia a candidatura de Pessuti ou mesmo uma composição com o PSDB, possivelmente tendo Beto Richa como candidato. Para ele, Osmar Dias é um bom nome para a sucessão estadual, mas a tendência é que o senador se alie com o PT. "Por questões ideológicas, não consigo apoiar quem apoia o PT", disse. "Por causa disso, sou muito criticado e perseguido dentro do PMDB." Na avaliação do deputado, o ideal para Osmar Dias seria uma aliança com outros partidos – PP, DEM ou PSDB.

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