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Sistemas

Entenda as mudanças discutidas no Congresso para as eleições para vereador e deputado (estadual e federal):

Como funciona hoje

Lista aberta

O eleitor opta por votar apenas no partido ou no partido e candidato ao mesmo tempo. Se o partido integra uma coligação, o voto vai para ela. Cada partido ou coligação obtém um número de vagas proporcionais à soma dos votos de todos os seus candidatos.

Outros modelos

Listas fechadas

Em vez de votar no candidato, o eleitor escolhe o partido, que tem uma lista de candidatos pré-determinada. São eleitos os candidatos de acordo com a ordem da lista.

A proposta já foi rejeitada na Câmara em 2007.

Voto distrital puro

Pelo sistema, o país é dividido em distritos eleitorais com o mesmo número de eleitores.

Em cada distrito, cada partido pode lançar apenas um candidato ao Parlamento.

Ganha o candidato que tiver mais votos.

Voto distrital misto

O eleitor escolhe um candidato de seu distrito e de um partido. Metade das cadeiras do parlamento é preenchida por parlamentares distritais e os outros 50% pelos indicados pelas listas partidárias.

"Distritão"

Transforma o voto proporcional em majoritário. Os "distritões" seriam os estados, que também poderiam ser divididos no futuro em distritos menores.

No Paraná, que tem 30 deputados federais, ficariam com as vagas os 30 candidatos mais votados.

A polarização da disputa presidencial entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra se refletiu nos votos de legenda para a Câmara dos Deputados em 2010. No total, o PT foi o partido que mais recebeu esse tipo de votos, 2.332.484 (25,3% do total), seguido pelo PSDB, 1.979.118 (21%). Em terceiro lugar ficou o PMDB, com 846.987 (9,2%) e, em quarto, o PV da presidenciável Marina Silva, com 823.733 (8,9%).

Do total de 98.060.883 de votos válidos para deputado federal em to­do país, apenas 9.231.558 (9,4%) foram para as legendas. Pelo sistema de lista aberta utilizado atualmente no Brasil, o eleitor escolhe pri­­­meiro o partido e depois o candidato (ambas as escolhas fazem parte de um mesmo voto). Há a opção, porém, de se votar somente na sigla.

Se apenas o voto na legenda valesse para a divisão das cadeiras na Câmara, como propõe o sistema de listas fechadas sem possibilidade de coligação, o PT saltaria de 88 para 129 deputados federais nas eleições de 2010 (desconsiderados os quocientes eleitorais de cada estado). Já o PSDB mais que dobraria o número de vagas, de 53 para 107. O PMDB cairia de 78 para 46, enquanto o PV saltaria de 14 para 46 parlamentares.

A influência da eleição majoritária para governador também afetou o voto de legenda para deputado federal no Paraná. O PSDB do governador eleito Beto Richa ficou na frente com 121.552 votos (27,4% do total), seguido pelo PT, que apoiou Osmar Dias (PDT), e ficou com 87.950 votos (19,8%). Em terceiro lugar ficou o PMDB, com 57.606 votos (13%). Se fosse adotado o critério do voto em lista fechada, o número de deputados federais tucanos eleitos pelo estado aumentaria de três para oito. Já a atual bancada peemedebista, a maior do Paraná, cairia de seis para quatro parlamentares.

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