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Após o evento em que o PSDB comemorou no Senado os 20 anos do Plano Real, petistas foram na tarde de hoje à tribuna rebater as críticas dos tucanos e dizer que coube à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva "resgatar" os pressupostos da estabilização econômica. A resposta mais enfática coube à ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR).

"Essa tendência de desmerecimento [ao PT] não faz jus à postura de Lula e do PT de apoio ao Real nove anos depois [a partir de 2003], de salvar e resgatar o Plano Real, reafirmando os pressupostos macroeconômicos", discursou a petista.

Em sua fala, ela listou como ameaças à estabilização, entre outros pontos, inflação e juros altos no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, o que em boa parte ocorria diante da incerteza do mercado em relação à gestão Lula.

Mais cedo, no evento do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso havia destacado o fato de o PT ter, em 1994, negado apoio ao plano econômico que seria colocado em prática pelo governo de Itamar Franco - Fernando Henrique era seu ministro da Fazenda.

Na tribuna do plenário, Gleisi disse que não caberia ao governo "solicitar à oposição apoio aos seus planos, seus projetos", até porque, segundo ela, as experiências anteriores forçavam o PT, na ocasião, a recorrer ao benefício da dúvida.Eduardo Suplicy (PT-SP) também foi à tribuna defender o governo. Em linhas gerais, tanto ele quanto Gleisi citaram dados usados por Lula em artigo publicado na edição de hoje do jornal "Valor Econômico", em exaltação aos 11 anos da administração petista.

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