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A Petrobras se manifestou na noite de ontem, por meio de nota, sobre as suspeitas de que representantes da empresa que prestaram depoimento à CPI do Congresso que investigava supostas irregularidades na petroleira tiveram acesso prévio aos questionamentos.A empresa admitiu que treina executivos e ex-executivos para sabatinas como a realizada na CPI.A Petrobras, segundo a nota, "tomou conhecimento das perguntas centrais que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras, através do site do Senado Federal, nos dias 14 de maio e 02 de junho, respectivamente, onde foram publicados os planos de trabalho das referidas comissões". A empresa acrescenta que, "além das perguntas centrais, constam também os nomes de possíveis convocados, e a relação dos documentos que servem de base para as investigações".Na nota, a empresa destaca ainda que "após cada depoimento, as dezenas de perguntas feitas pelos parlamentares são desdobradas em novas perguntas pela equipe da Petrobras de forma a subsidiar os depoimentos subsequentes".

Apoio"Assim como toda grande corporação, a Petrobras garante apoio a seus executivos, e ex-executivos, preparando-os, quando necessário, com simulações de perguntas e respostas, para melhor atender aos diferentes públicos, seja em eventos técnicos, audiências públicas, entrevistas com a imprensa, e, no caso em questão, as CPI e CPMI. Tais simulações envolvem profissionais de várias áreas, inclusive consultorias externas, de modo a contribuir para uma melhor compreensão dos fatos e elucidação das dúvidas".Reportagem da Veja do último fim de semana afirma que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, seu antecessor, José Sérgio Gabrielli, e o então diretor da área internacional, Nestor Cerveró, tiveram acesso às perguntas antes de serem sabatinados no Congresso.

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