A Polícia Federal apreendeu no aeroporto internacional de Brasília ao menos R$ 116 mil em dinheiro vivo com três pessoas que estavam num um voo vindo de Belo Horizonte (MG) no início da noite de terça-feira (7). Os três homens estão prestando depoimento na superintendência da PF em Brasília. O Estado apurou que um dos homens seria assessor do Ministério das Cidades e um outro teria trabalhado com um senador da República. Os nomes estão sendo guardados sob sigilo pelos investigadores. As três pessoas vieram para Brasília num jato particular alugado.

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Fontes envolvidas na operação afirmaram ao Estado que a cúpula da PF está apreensiva com o desenrolar dos fatos. A PF recebeu uma denúncia anônima que a levou a abordar a aeronave ainda na pista. Após prestarem depoimento, os três homens devem ser soltos. A PF irá instaurar inquérito para investigar a origem dos recursos e suposta lavagem de dinheiro. Segundo uma fonte do alto escalão do governo, o dinheiro pode ter relação com a campanha eleitoral, mas não há confirmação ainda sobre isso. A denúncia inicial é que a aeronave traria para Brasília oito malas cheias de dinheiro.

Em nota, divulgada há pouco, a PF confirmou que apreendeu o valor com três passageiros de uma aeronave de táxi aéreo que pousou no aeroporto Juscelino Kubitscheck proveniente de BH. "A PF instaurou inquérito para apurar o incidente. Os três homens compareceram à superintendência regional onde prestam depoimento." A PF não se manifestou sobre a origem do dinheiro nem informou os nomes das três pessoas que portavam os valores.

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O Ministério das Cidades afirmou, em nota, que "aguarda informações mais detalhadas da Polícia Federal sobre este assunto". Segundo a pasta, não há informações de que um de seus servidores estava em Belo Horizonte "a trabalho". Pessoas envolvidas na investigações afirmaram ao Estado que o assessor estaria licenciado trabalhando para uma campanha eleitoral.

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