A Polícia Federal prendeu 16 pessoas envolvidas em fraudes em licitações públicas na Bahia, nesta quinta-feira, durante a operação Jaleco Branco. No total, foram expedidos cerca de 20 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão, todos no estado da Bahia.
As investigações, iniciadas em 2005, revelaram que o esquema criminoso era composto por empresários do ramo de prestação de serviços, principalmente de conservação, limpeza e segurança, e atuava no estado da Bahia em licitações federais, estaduais e municipais. Os policiais estimam que o grupo agia há mais de 10 anos e que o prejuízo aos cofres públicos é de, aproximadamente, R$ 625 milhões.
Os fraudadores formaram um cartel e utilizavam uma empresa de fachada para superfaturar preços. Os crimes praticados contavam com a participação de servidores públicos de diversos órgãos, entre eles INSS, Receita Federal, Prefeitura de Salvador e diversas secretarias de estado da Bahia. Os servidores participavam, principalmente, na emissão indevida de certidões negativas.
Os presos serão transferidos para Brasília, onde ficarão a disposição da relatora do caso, a Ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon. A operação mobilizou 200 policiais federais nesta quinta-feira. A investigação policial contou com o apoio do Ministério Público Federal, INSS e Secretaria da Receita Federal.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo