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A Polícia Federal estima que deverá indiciar até 50 pessoas no inquérito que investiga fraudes em processos de licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira, 18 suspeitos foram presos temporariamente, entre eles os secretários do Meio Ambiente do Estado e de Porto Alegre.

O esquema investigado pela PF e pelo Ministério Público Federal identificou a liberação de licenciamentos ambientais com prioridade, que passavam à frente na fila, ou com admissão de irregularidades, por funcionários de órgãos públicos federais, estaduais e municipais. As fraudes ocorriam mediante pagamento de propinas - que chegavam a R$ 70 mil - em dinheiro repassado por despachantes ou empresários com trânsito direto nas repartições.

Foram presos o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Fernando Niedersberg (PC do B), o secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Fernando Zachia (PMDB), e o consultor Berfran Rosado (PPS), que foi secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Yeda Crusius (PSDB). Todos estão nas celas destinadas a policiais, agentes da Justiça e formados em algum curso superior do Presídio Central de Porto Alegre.

Os secretários foram afastados dos cargos pelo governador Tarso Genro (PT) e pelo prefeito José Fortunati (PDT).

A PF começou a tomar os depoimentos ainda na segunda-feira, logo após as prisões. Os mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal vencem na sexta-feira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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