O governador de Minas, Fernando Pimentel, é investigado por irregularidades na prestação de contas.| Foto: Manoel Marques/Imprensa-MG

A Polícia Federal (PF) realizou busca e apreensão no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio na manhã desta quinta-feira (5), em mais uma fase da Operação Acrônimo. A reportagem apurou que pelo menos duas pessoas foram alvo de condução coercitiva, quando são conduzidas a depor. Ninguém foi preso. Além das buscas, a PF requisitou ao ministério documentos, que não foram identificados porque estão sob segredo de justiça.

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A Operação Acrônimo foi deflagrada em 2015 e apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha de Fernando Pimentel, que foi indiciado pela PF sob suspeita de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Pimentel foi ministro do Desenvolvimento.

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Em outras frente, investiga suspeitas de favorecimento a empresas com empréstimos do BNDES, subordinado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que foi comandada pelo governador.

Na quinta-feira passada (28), Pimentel nomeou sua mulher Carolina de Oliveira Pimentel como secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social. A medida, na prática, garante foro privilegiado a ela, que também é investigada na Operação Acrônimo.