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A Polícia Federal indiciou 46 pessoas por envolvimento no esquema de fraudes em licitações públicas no Amazonas para a venda de merenda escolar e alimentos para órgãos públicos. Além das 32 pessoas presas durante a Operação Saúva, deflagrada no dia 11 de agosto, outras 14 foram indiciadas por envolvimento direto nas fraudes.

Os envolvidos vão responder pela prática de crimes contra a ordem tributária, como sonegação fiscal, falsidade ideológica, contra o sistema financeiro, contra a administração pública e lavagem de dinheiro.

Durante a execução dos mandados de busca foram apreendidos jóias, cheques, dinheiro nacional e dinheiro estrangeiro. Entre dinheiro e cheques, o valor ultrapassa R$ 1 milhão, já depositado na Caixa Econômica à disposição da Justiça Federal. Foram apreendidos ainda 42 veículos de várias marcas e modelos.

Segundo as investigações da PF, as 30 empresas envolvidas no esquema movimentaram R$ 354 milhões nos últimos seis anos. Foram declarados ao fisco receitas de apenas R$ 27,7 milhões para o mesmo período.

A ação dos fraudadores envolvia quatro grandes grupos empresariais, que eram os responsáveis por oferecer produtos alimentícios nas licitações aos servidores de órgãos públicos nas esferas federal, estadual e municipal, além de quartéis do Exército. Eles criavam empresas em nome de laranjas para participar de licitações públicas ou para compor o processo licitatório na formação de número de concorrentes.

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