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A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta quinta-feira (16) em Macapá vários mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva, numa continuidade da Operação Mãos Limpas. Desta vez o alvo foi a Assembleia Legislativa do Estado. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em gabinetes de deputados, residências de funcionários e no anexo da Casa, onde funciona a Secretaria de Finanças. Vários funcionários foram conduzidos à sede da PF para depor.

Computadores e documentos foram apreendidos. A PF investiga se há fraudes na folha de pagamento, na contratação de funcionários fantasmas e irregularidades no pagamento de diárias. Os mandados foram expedidos pelo ministro Otávio Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Esta não é a primeira vez que a PF apreende computadores e documentos na Assembleia Legislativa do Amapá. Desde setembro, quando a Operação Mãos Limpas foi deflagrada, a corporação já esteve várias vezes na Casa.

Deflagrada em 10 de setembro para desmontar uma organização criminosa composta por servidores públicos, autoridades, agentes políticos e empresários que praticava desvio de recursos públicos do Estado e da União, a Operação Mãos Limpas já prendeu 27 pessoas, conduziu para depoimento mais de uma centena de pessoas, entre elas o prefeito de Macapá Roberto Góes, e apreendeu grande quantidade de documentos em empresas, repartições públicas e residências.

Entre os presos estão o governador Pedro Paulo Dias, o ex-governador Waldez Góes e o presidente do Tribunal de Contas Júlio Miranda. A Mãos Limpas apreendeu também carros, joias, dinheiro e até avião. A última apreensão de dinheiro ocorreu semana passada, dia 9, na Secretaria Municipal de Finanças: R$ 35 mil.

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