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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, em São Paulo, Valdebran Carlos Padilha da Silva, filiado ao PT, e o advogado Gedemar Pereira Passos, num hotel, perto do Aeroporto de Congonhas, em posse de R$ 1,7 milhão (R$ 1,168 milhão em reais e US$ 248 mil, equivalente R$ 533.200). Esse dinheiro seria usado pelos dois para comprar um dossiê do empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam, que envolvia o candidato do PSDB a governador, José Serra, com a máfia dos sanguessugas e compra superfaturada de ambulâncias. A PF ainda não sabe a mando de quem os dois estavam operando, mas Valdebran é ex-tesoureiro de Alexandre Cesar, que foi candidato do PT a prefeito de Cuiabá em 2004 e é muito ligado ao deputado federal do PT de Cuiabá, Carlos Abicalil (PT-MT).

Valdrebran e Gedemar estão presos na sede da PF em São Paulo. A prisão dos dois começou com a prisão, nesta quinta-feira, em Cuiabá, do tio de Vedoin, Paulo Roberto Trevisan. Ele estava saindo do aeroporto de Varzea Grande, perto de Cuiabá, com documentos e um DVD de 23 minutos que mostrava o ex-ministro da Saúde, José Serra, na entrega de 40 ambulâncias numa solenidade em Cuiabá, ao lado de deputados sanguessugas, como Lino Rossi e Pedro Henry. O dossiê contra Serra pertencia a Luiz Antonio Vedoin, mas Trevisan foi solto, depois de alegar que desconhecia o que constava na documentação que levaria para São Paulo. Ele disse que Vedoin apenas lhe pediu um favor. Com base na chantagem, a Justiça de Cuiabá determinou a prisão de Vedoin. Ele ainda tentou se esconder e foi preso num motel nesta sexta à tarde em Cuiabá. O juiz entendeu que ele estava vendendo provas e chantageando pessoas e determinou que ele voltasse para a prisão.

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