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Operação Navalha

PF prepara 2ª fase da operação

Nova leva de prisões pode incluir governadores e diversos parlamentares, segundo a PF. Até agora, dois governadores são considerados suspeitos

A Polícia Federal prepara uma nova leva de pedidos de prisão e indiciamento de políticos, servidores públicos e pessoas envolvidas com a máfia das obras públicas, desmantelada no dia 17 de maio pela Operação Navalha.

A análise dos documentos apreendidos na sede da construtora Gautama, pivô do escândalo, segundo fontes policiais, trouxe indícios que já permitem efetuar pelo menos mais 30 prisões e indiciamentos. Esse número continua crescendo à medida que a análise dos documentos avança.

Essa nova leva deve incluir governadores e diversos parlamentares, entre os quais três senadores e um grupo expressivo de deputados, vários deles com atuação atual e recente na Comissão de Orçamento do Congresso, na qual a Gautama tinha um forte lobby para aprovação de emendas do seu interesse.

Desde esta terça-feira (22), a PF está debruçada na análise de documentos - impressos e em meio digital - que contém a contabilidade legal e a paralela, chamada 'folha B', com os nomes de políticos, seguidos da descrição das emendas que ajudaram a aprovar e do valor supostamente relativo à propina que receberam.

Além do governador Jackson Lago (PDT-MA), contra o qual já foi pedida - e negada - a prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por suposto recebimento de propina, a análise dos documentos já alcançou o governadores Theotônio Vilela Filho (PSDB), de Alagoas, que teve cinco assessores de primeiro escalão presos. As informações são de "O Estado de S.Paulo".

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