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O lobista Fernando Moura, preso em agosto com o ex-ministro José Dirceu na 17ª fase da Operação Lava Jato realizada em agosto, a Pixuleco, foi libertado na manhã desta segunda-feira (2).

Ele estava detido há quase três meses na carceragem Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Ao ser liberado, estava sendo aguardado por um advogado. Ele segue para São Paulo, onde vive sua família. Moura não usará tornozeleira eletrônica.

Prisão preventiva na Lava Jato é alvo de debates e críticas

Apesar dos questionamentos, as prisões não têm sido facilmente revertidas em tribunais superiores.

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Moura foi solto mais de um mês depois de o juiz Sergio Moro homologar o acordo de delação premiada feito pelo lobista com o Ministério Público Federal.

Nele, o lobista que é apontado como nome ligado ao ex-ministro José Dirceu e ao PT, admitiu ter mantido ligações com a sigla e afirmou que o partido recebia propinas ligadas a Petrobras.

Ele também apontou a atuação decisiva do ex-secretário da sigla Silvinho Pereira na indicação de Renato Duque para a diretoria de Serviços da estatal. Duque é acusado de intermediar repasses de suborno à legenda.

Moura também contou que executivos da Petrobras deram informações privilegiadas a investidores sobre o contrato da estatal com a empresa Sevan Marine, da Noruega, permitindo aos operadores financeiros um ganho indevido na aquisição das ações da companhia na Bolsa de Valores de Oslo, na Noruega.

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