Pedro Correa, que tinha Vernon como assessor.| Foto: IVONALDO ALEXANDRE/GAZETA

A Procuradoria Geral da República (PGR) recusou por WhatsApp nesta quarta-feira (26) o fechamento de um acordo de colaboração premiada com o ex-assessor parlamentar Ivan Vernon. Vernon foi assessor do ex-deputado Pedro Correa (PP) e é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de lavar dinheiro recebido pelo parlamentar no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.

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Procurador diz que Lava Jato não se desvia da legalidade

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O acordo já era dado como certo pela defesa do ex-assessor. Nesta quarta-feira (26) o advogado Marlus Oliveira, que defende Vernon, pediu que o interrogatório do réu fosse adiado “vez que está em tratativa de acordo de colaboração premiada e assinou termo de confidencialidade com o Ministério Público Federal”.

O acordo de confidencialidade foi assinado na noite desta terça-feira (25). Por causa disso, Oliveira orientou Vernon a não responder a nenhum questionamento durante seu interrogatório nessa quarta-feira (26), para não prejudicar o acordo. Minutos antes da audiência, o advogado teria recebido a notícia de que o acordo de colaboração não seria fechado.

Vernon negociava o acordo com procuradores de Brasília, já que seus depoimentos envolveriam políticos com prerrogativa de foro.

O advogado de Vernon não foi localizado para comentar o assunto. Por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “o cliente segue com o mesmo propósito de colaborar”.