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O jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves continuará em liberdade pelo menos até fevereiro por determinação do ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, do Superior Tribunal de Justiça. Acabado o recesso do Judiciário, o que deve acontecer em 30 dias, o pedido para que seja decretada novamente sua prisão deverá ser reavaliado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, também do STJ.

O advogado contratado pela família da vítima, Sergei Cobra Arbex, e o Ministério Público entraram com pedido para que a suspensão da prisão fosse reconsiderada. Barros Monteiro negou pedido de reconsideração por entender que não há urgência na avaliação do caso. Com isso, o pedido deverá ser avaliado pela própria ministra Maria Thereza, quando ela voltar do recesso, em fevereiro. Foi a ministra quem suspendeu a prisão do jornalista no dia 15 de dezembro. A acusação cancelou na noite de quarta-feira a audiência que teria com o ministro Barros Monteiro.

- A audiência seria nesta quinta para discutir o caso e pedir a reconsideração da sentença. Mas o ministro deu seu parecer antes (nesta quarta-feira). Agora é esperar. A família está confiante que a prisão (de Pimenta Neves) agora é uma questão de tempo - afirma Cobra Arbex.

A acusação defendeu a ilegalidade da decisão que suspendeu a ordem de prisão do jornalista.

Pimenta Neves é réu confesso da morte da jornalista Sandra Gomide, que era sua namorada. O crime ocorreu em agosto de 2000. No ano passado, o jornalista foi condenado a 19 anos de prisão. O jornalista não foi preso porque tinha liminar, concedida pelo Supremo Tribunal Federal, que lhe permitia recorrer em liberdade. Em dezembro, porém, o Tribunal de Justiça de São Paulo, reduziu a pena para 18 anos e determinou a prisão imediata de Pimenta Neves - decisão suspensa pela ministra Maria Thereza.

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