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Chinaglia diz que CPI pode convocar militares

Em sua primeira reunião, a CPI do Apagão Aéreo definiu nesta terça-feira seu cronograma de atuação e dividiu os trabalhos em cinco etapas, com a última prevista para ser concluída em 11 de setembro. Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), garantiu que a comissão tem autonomia para convocar autoridades militares durante as investigações, rebatendo a tese de que o comando da Aeronáutica controlaria os depoimentos.

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O ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou que seu ministério não tem responsabilidade pela crise aérea iniciada ano passado após o acidente com o avião da Gol, mas afirmou que está à disposição da CPI da Crise Aérea para esclarecimentos.

"Não há responsabilidade do Ministério da Defesa. A responsabilidade é dos acontecimentos", disse Pires após uma cerimônia no Rio de Janeiro em comemoração aos 62 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.

"Estou à disposição da CPI para qualquer instante. Esse é o meu destino, não há nenhuma hesitação", acrescentou Pires.

O ministro da Defesa afirmou que todos os países no mundo já enfrentaram uma crise aérea e destacou que os problemas no país ainda não foram totalmente superados. "Essas circunstâncias estamos vencendo. Houve em diversos países do mundo fases dessa natureza. Nós vamos vencê-la aqui também, é um problema não desse, nem daquele setor", disse o ministro.

"Em que instante da história você já viu serem automaticamente superados alguns problemas? Temos que resolver isso (problema aéreo) e temos vontade política e moral para fazer".

Forças armadas no Rio

Apesar do pedido do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, de apoio das Forças Armadas no combate à violência no Estado, o ministro da Defesa não quis detalhar se a ação será nos moldes solicitados pelo governador.

Pires disse apenas que não faltará apoio ao Estado do Rio de Janeiro.

"A Força Nacional de Segurança está aqui e as Forças Armadas cumprirão o seu dever. Nossa preocupação é que tudo corra bem... As Forças Armadas não atuarão só na inteligência, mas naquilo que for necessário ... Estamos atentos e o Rio de Janeiro merece o mais total apoio do governo federal", disse Pires.

Segundo ele, as forças já estão disponibilizando armas e equipamentos para unidades de segurança do Rio atuarem no combate ao crime.

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