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O Palácio do Planalto contratou, sem licitação, a empresa Comissaria Aérea de Brasília (CAB) para realizar o serviço de bordo nos aviões presidenciais.

Ao longo de 2007, o Planalto está autorizado a gastar até R$ 1,5 milhão com refeições e lanches a serem servidos não só no Aerolula, como nas demais aeronaves envolvidas nas viagens presidenciais, incluídas as que transportam servidores de apoio.

Segundo a Casa Civil, responsável pelas compras do Planalto, a dispensa de licitação foi necessária porque a CAB é a única empresa de Brasília em condições de prestar o serviço.

O valor de R$ 1,5 milhão representa um teto de gastos, mas as despesas podem ficar abaixo desse limite, caso Lula faça poucas viagens em 2007. Se o ano for de muitos deslocamentos e as despesas com refeição ultrapassarem a cifra fixada, será necessário fazer um novo contrato aditivo com a CAB.

Num encontro com jornalistas antes da virada do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou um dos pratos que costumam ser servidos no avião do Planalto. "Gosto muito da pizza", disse.

Ele contou que o responsável pelo sucesso do quitute é um taifeiro que dá o toque final nas refeições servidas no Aerolula. Esse servidor incrementa a pizza, acrescentando ingredientes na hora de servir. "É um segredo de Estado", disse Lula, sem explicar direito o sabor da pizza.

Mas ele contou que dois molhos diferentes já foram consagrados: um deles foi batizado de "Rumo à vitória" e outro, de "Fuerza del pueblo".

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