Com o objetivo de evitar derrotas no Congresso, a presidente Dilma Rousseff prometeu a aliados acelerar a liberação de R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares. Em almoço ontem com líderes da base, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou que o governo vai liberar até setembro cerca de R$ 700 milhões dos chamados restos a pagar. O valor se refere a emendas a orçamentos de anos anteriores que ainda não foram pagas pela União.
A ministra prometeu ainda o empenho (promessa de gastar) de cerca de R$ 1 bilhão dos R$ 7 bilhões previstos em novas emendas. O afago também chegará aos novos deputados, que terão direito, cada um, a cerca de R$ 1 milhão em emendas.
Estratégia
Além de acelerar a liberação de recursos, Dilma avisou que adotará a estratégia de, junto com o vice-presidente Michel Temer, participar mais ativamente das conversas com os líderes dos principais partidos.
A aproximação teve início na noite de ontem, em um encontro com o PT e PMDB, e seguiu ontem, em reunião com PSB, PDT e PC do B. Amanhã será a vez do PSD, partido a ser criado pelo prefeito Gilberto Kassab.
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