O plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira (10) o pedido de prorrogação dos trabalhos feito pela CPI dos Grampos. Com mais 60 dias de prazo, a CPI poderá funcionar agora até o dia 14 de maio.
O pedido de prorrogação foi feito nesta tarde pela CPI e tem como motivação a denúncia da revista "Veja" de que o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz teria montado uma rede de espionagem contra autoridades. O delegado nega as acusações.
A CPI dos Grampos foi instalada em dezembro de 2007 e ganhou fôlego na metade do ano passado após a Operação Satiagraha da Polícia Federal, que foi presidida por Protógenes e prendeu o banqueiro Daniel Dantas.
Em relatório apresentado na semana passada, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) não pedia o indiciamento de Protógenes e Dantas. Também ficaram de fora os membros da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Estes nomes ficaram de fora, segundo Pellegrino, por falta de provas. O presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), pediu que o relator reveja sua posição.
Com o novo prazo, o relator quer focar a investigação nas ações de Protógenes durante a Satiagraha. Ele deseja ouvir o delegado novamente e agentes da Abin que auxiliaram na investigação. Pellegrino chegou a afirmar o desejo de realizar acareações, apesar de não mencionar que testemunhas pretende contrapor. A CPI deseja também ouvir o delegado que investiga se Protógenes cometeu irregularidades, Amaro Vieira Ferreira, e o juiz Ali Mazloum.
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