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Diante da onda de rebeliões em presídios e ataques a postos policiais em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, delegado Roberto Precioso Júnior, determinou o reforço do policiamento no estado. A segurança foi reforçada também nas penitenciárias. O sindicato dos agentes penitenciários denuncia que a categoria é vulnerável à ação de bandidos e trabalha com medo.

As medidas de segurança no Rio foram adotadas no sábado, quando se intensificou a série de atentados e rebeliões de presos em São Paulo. Autoridades daquele estado não aceitaram a ajuda do governo federal, que ofereceu o envio de 4 mil homens da Força Nacional de Segurança. E o comandante da PM paulista descartou a participação do Exército, que, segundo ele, não está preparado para enfrentar o crime nas ruas.

Desde o fim de semana diretores de unidades prisionais do Rio estão em alerta. A secretaria de Administração Penitenciária recebeu no domingo uma denúncia do Disque-Denúncia de que 50 bandidos armados iriam invadir o Complexo Penitenciário de Bangu. Houve um reforço na vigilância e no patrulhamento em torno das unidades, mas nada foi constatado. Os diretores das unidades chegaram cedo ao complexo de Bangu, na manhã desta segunda-feira, e fizeram um confere nas unidades. Policiais militares reforçam o patrulhamento no local e motoqueiros do grupamento especial fazem ronda no entorno. A situação é tranqüila nos presídios do Rio, diz o governo do estado.

Por determinação do Comando Geral da Polícia Militar, todas as unidades da corporação no estado também estão em de alerta. Os PMs que estavam de plantão no domingo não deixaram os quartéis na manhã desta segunda-feira. Todos os comandantes de unidades da PM estão fazendo reuniões com suas tropas e passando determinações para o caso de alguma rebelião ou ataque acontecer no Rio.

Subsecretário: Tudo sob controle

O subsecretário de Administração Penitenciária, Aldiney Peixoto, afirmou em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta segunda-feira, que o sistema penitenciário do Estado do Rio está sob controle, sem qualquer anormalidade. Segundo ele, os detentos paulistas não têm qualquer ligação com os presos fluminenses.

Ele disse ainda que a secretaria baixou uma portaria que proíbe até inspetores penitenciários de ingressar em qualquer unidade com celulares ou rádios Nextel, e são feitas varreduras quase diárias no sistema. Peixoto afirmou que há mais de dois anos não são registradas rebeliões no sistema prisional fluminense.

Inteligência atua em regime especial

Desde sábado os serviços de inteligência das polícias Civil e Militar também estão trabalhando dia e noite. Os prédios públicos, principalmente presídios e delegacias, também estão recebendo atenção redobrada.

O subsecretário de Administração Penitenciária (Seap), Aldiney Peixoto, confirmou que várias medidas de emergência foram implementadas nos presídios do estado. Apesar do reforço na segurança, as visitas aos presos aconteceram normalmente no domingo. Segundo a Seap, nenhum incidente foi registrado.

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