Para forçar a renúncia do petista Tião Viana (AC) na corrida sucessória do Senado, o PMDB ameaça deixar o PT fora da composição da Mesa Diretora, caso o senador José Sarney (PMDB-AP) seja eleito presidente da Casa. Um dos coordenadores da campanha de Sarney adverte que a opção dos petistas pela disputa no voto vale para todos os postos de direção. Segundo ele, o comando peemedebista já está negociando os cargos para compor uma chapa completa, apenas com seus aliados.

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Sarney dá como certo o apoio do PSDB, a quem reservou a primeira-vice-presidência do Senado, possivelmente para o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), além de um cargo de suplente na Mesa Diretora. O DEM, que é aliado de primeira hora, ficará com a primeira-secretaria, para Heráclito Fortes (PI), e também com a quarta-secretaria. O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) ficaria com a segunda-vice-presidência.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reuniu-se ontem separadamente, com Sarney e Viana. Segundo ele, o PSDB já dispõe de dados suficientes para decidir, na próxima semana, em qual dos dois votará. "Vamos partir, agora, para unificar a bancada (de 13 senadores) em torno de um nome", anunciou Virgílio, reconhecendo que há divisões.

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