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Preocupado com o avanço do PT na conquista de novas prefeituras nas eleições de 2012, o PMDB decidiu reagir e vai lançar nesta quinta-feira documento com a permissão para o fechamento indiscriminado de alianças partidárias. A proposta, que servirá de base para as discussões do Congresso do partido, programado para a primeira semana de dezembro, também trará pontos programáticos em áreas como educação, saúde e segurança, além da posição contrária ao controle da imprensa.

Com 1.165 prefeitos, o PMDB vai lutar para manter seu espaço nos municípios. O partido decidiu que vai ter candidatura própria nos municípios com mais 200 mil habitantes. Uma das estrelas é o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), recém filiado ao partido e candidato à prefeitura paulistana. "Nada me faz desistir da candidatura à prefeitura", garantiu Chalita, quando seu nome foi cogitado em tom de brincadeira para substituir o Pedro Novais na pasta do Turismo.

"Nem ministério do Turismo nem da Educação me fazem desistir", garantiu.

"O PT legitimamente quer passar o PMDB em número de prefeituras" observou o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), um dos organizadores do fórum nacional do partido, que será realizado hoje, em Brasília. "A eleição municipal é uma luta que não tem parceiro; é uma guerra", completou. A ideia é liberar as alianças com todos os partidos. O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), começou a percorrer os 27 estados para tentar fechar coligações.

Além de Chalita em São Paulo e Eduardo Paes no Rio, o PMDB aposta no radialista e ex-prefeito Mário Kertez, apoiado por Geddel Vieira Lima e pelo DEM, em Salvador; e o deputado Raul Henry, em Recife, apoiado por PSDB, DEM e PPS.

No documento que será lançado hoje na presença de cerca de três mil vereadores, prefeitos, parlamentares e governadores, o PMDB vai lembrar que é "coautor" na conquista de "um alto patamar de crescimento econômico com distribuição de renda, a partir de uma política econômica que sempre esteve na base de nosso programa, fazendo com que brotasse de segmentos antes pobres uma nova e pujante classe média". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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