Principais partidos da coalizão da presidente Dilma Rousseff, PT e PMDB travam uma disputa para tentar obter uma melhor colocação nas alianças aos governos dos estados em 2014. Parte do PMDB do vice-presidente Michel Temer pressiona o PT a romper o cronograma que vinha traçando e apoiar seus candidatos em algumas disputas. Os principais locais de conflito são Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.
Temer acabou desmarcando uma reunião com a cúpula peemedebista na noite de quarta-feira após começarem a circular rumores de que um grupo pediria formalmente a realização de uma pré-convenção do partido no início do ano que vem como forma de pressionar o governo. O objetivo dessa manobra seria lançar a ameaça considerada nos bastidores pouco provável por integrantes do próprio grupo que se diz insatisfeito de que a convenção de junho de 2014, que definirá a posição oficial do partido, pode não aprovar o apoio à reeleição de Dilma.
Não há nova data para o encontro entre Temer e a cúpula do partido. Nos bastidores, o vice tem dito que pretende tentar resolver caso a caso as divergências entre seu partido e o PT, e não endossar uma "rebelião" peemedebista contra o Planalto.
Alianças
No Rio de Janeiro, o PMDB do governador Sérgio Cabral pressiona para que o PT desista de lançar o senador Lindberg Farias ao governo e apoie a candidatura do vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão. No Ceará, o senador Eunício Oliveira (PMDB) também tenta levar o apoio do PT, que tende a apoiar o candidato do governador Cid Gomes (Pros). No Maranhão, o PMDB quer que os petistas mantenham a aliança com a família Sarney e não engrossem o palanque do oposicionista Flávio Dino (PC do B), presidente da Embratur.
Oposição se prepara para enfrentar obstrução do governo na CCJ em pacote para frear STF
Comício de Boulos com Lula tem trecho do Hino Nacional cantado em linguagem neutra
“Tapa na nuca” de filho de Moraes em empresário foi omitido pela PF, diz advogado
Zuckerberg admite que Meta censurou usuários por pressão do governo Biden
Deixe sua opinião